Dia da Consciência Negra, ODS e ESG: Um Triângulo de Transformação

Exu matou um pássaro ontem com uma pedra que só jogou hoje ditado Iorubá

O Dia da Consciência Negra, celebrado em 20 de novembro, é um momento fundamental para refletir sobre a história e a cultura afro-brasileira, combatendo o racismo e promovendo a igualdade racial. Esse dia é uma aprendizagem que recebemos por meio do Sankofa que é um conceito e símbolo africano que representa o retorno ao passado para ressignificar o presente e construir o futuro. É neste sentido que essa data transcende o âmbito social e se conecta profundamente com dois conceitos que moldam o futuro do nosso planeta: os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e o ESG (Environmental, Social and Governance) e mais recentemente a proposta do ODS 18 https://www.gov.br/igualdaderacial/pt-br/assuntos/ods18, posicionando-se como uma pauta urgente para o mundo.

A Interseção entre Consciência Negra e ODS

Os ODS, estabelecidos pela Organização das Nações Unidas (ONU), representam um plano de ação global para erradicar a pobreza, proteger o planeta e garantir que todas as pessoas gozem de paz e prosperidade. Diversos ODS se relacionam diretamente com a luta pela igualdade racial. Aqui destacamos alguns que no caso do Brasil são ainda mais fundamentais. ODS 10: Reduzir as desigualdades: O racismo é uma das principais causas das desigualdades sociais, econômicas e políticas. Ao promover a igualdade racial, estamos trabalhando para alcançar este objetivo, ODS 5: Alcançar a igualdade de gênero: A interseccionalidade entre raça e gênero gera disparidades ainda maiores para mulheres negras. Combater o racismo contribui para alcançar a igualdade de gênero, ODS 16: Promover sociedades justas, pacíficas e inclusivas: Um mundo livre de racismo é um mundo mais justo e pacífico, ODS 16: Garantir o acesso à justiça para todos e construir instituições eficazes: O combate à violência racial e a garantia de direitos para a população negra estão diretamente ligados a este objetivo.

O ESG, por sua vez, representa um conjunto de critérios que as empresas utilizam para avaliar seus impactos sociais e ambientais. A diversidade e a inclusão, incluindo a racial, são cada vez mais valorizadas por investidores e consumidores, tornando-se um fator estratégico para as empresas.

Social: Promover a diversidade racial nas empresas é fundamental para construir equipes mais inovadoras e engajadas, além de refletir a diversidade da sociedade.

Governança: Empresas com práticas de governança inclusivas e transparentes são mais resilientes e capazes de construir relações de confiança com seus stakeholders.

Pensar a semana da consciência negra é também pensar na Construção de um Futuro Mais Justo e Sustentável para todos garantindo as especificidades e necessidades dos grupos sociais menos favorecidos pelo capital. Neste sentido a relação entre Dia da Consciência Negra, ODS e ESG aponta para um caminho de transformação profunda. Ao promover a igualdade racial, as empresas e a sociedade como um todo contribuem para um futuro mais justo, sustentável e próspero para todos. É sempre ver o futuro com olhar nos ensinamentos do passado. Assim ações como a proposta do ODS 18: A Igualdade Étnico-Racial como um importante pilar do Desenvolvimento Sustentável nos permite aprofundar as reflexões para chegar em algumas ações como por exemplo:

  • Empresas:
    • Implementar políticas de diversidade e inclusão racial.
    • Promover ações afirmativas para negros em todas as áreas da empresa.
    • Mapear e eliminar os vieses raciais em seus processos.
  • Governo:
    • Fortalecer políticas públicas para combater o racismo e a desigualdade racial.
    • Investir em educação e cultura afro-brasileira.
    • Promover o acesso à justiça para a população negra.
  • Sociedade:
    • Combater o racismo em todas as suas formas.
    • Promover o diálogo e a conscientização sobre a questão racial.
    • Apoiar iniciativas que promovam a igualdade racial.

O Dia da Consciência Negra é um convite à reflexão e à ação. Ao conectarmos essa data aos ODS e ao ESG, ampliamos a nossa perspectiva e compreendemos que a luta pela igualdade racial é fundamental para construir um futuro mais justo e sustentável para todos que olham o futuro como Sankofa neste o retorno ao passado para ressignificar o presente e construir o futuro.

SDGs in Brazil 2024: Caminhos para um Futuro Mais Sustentável e Justo

Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) são metas globais propostas pela ONU para orientar a Agenda 2030. Para impulsionar esse progresso, foi criado o Pacto Global, um programa que reúne CEOs voluntários em torno de compromissos práticos em prol das ODS.

Este ano, a organização brasileira do Pacto Global promoveu o evento SDGs in Brazil 2024, realizado nos dias 19 e 20 de setembro na sede da ONU em Nova York. O encontro teve como foco debater o avanço da Agenda 2030 e os impactos dos movimentos ‘anti-woke’ na sustentabilidade, especialmente por sua oposição às pautas LGBTQIA+ e à ação climática.

O evento trouxe o Relatório Ambição 2030, que revelou que 68% das empresas participantes já implementam ações para cumprir seus pactos com o Pacto Global, com um impressionante crescimento de 99% nos compromissos assumidos em relação ao ano passado. Além disso, 70% das empresas destacaram o papel do programa na promoção da sustentabilidade.

Outros temas também ganharam destaque, como o potencial da bioeconomia na Amazônia, o papel do Brasil na transição para uma economia mais verde, e os preparativos para a COP30, que acontecerá em 2025 em Belém, no Pará.

O SDGs in Brazil 2024 reforçou que a colaboração global é essencial para garantir um futuro sustentável, justo e próspero para todos.

SDGs in Brazil 2024: Caminhos para um Futuro Mais Sustentável e Justo”

Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) são metas globais propostas pela ONU para orientar a Agenda 2030. Para impulsionar esse progresso, foi criado o Pacto Global, um programa que reúne CEOs voluntários em torno de compromissos práticos em prol das ODS.

Este ano, a organização brasileira do Pacto Global promoveu o evento SDGs in Brazil 2024, realizado nos dias 19 e 20 de setembro na sede da ONU em Nova York. O encontro teve como foco debater o avanço da Agenda 2030 e os impactos dos movimentos ‘anti-woke’ na sustentabilidade, especialmente por sua oposição às pautas LGBTQIA+ e à ação climática.

O evento trouxe o Relatório Ambição 2030, que revelou que 68% das empresas participantes já implementam ações para cumprir seus pactos com o Pacto Global, com um impressionante crescimento de 99% nos compromissos assumidos em relação ao ano passado. Além disso, 70% das empresas destacaram o papel do programa na promoção da sustentabilidade.

Outros temas também ganharam destaque, como o potencial da bioeconomia na Amazônia, o papel do Brasil na transição para uma economia mais verde, e os preparativos para a COP30, que acontecerá em 2025 em Belém, no Pará.

O SDGs in Brazil 2024 reforçou que a colaboração global é essencial para garantir um futuro sustentável, justo e próspero para todos.

Caminho para as Smart Cities: Da Gestão Tradicional para a Cidade Inteligente

O documento ‘Caminho para as Smart Cities: Da Gestão Tradicional para a Cidade Inteligente’ traça um panorama abrangente dos desafios enfrentados pelas cidades na busca pela transformação em ‘smart cities’. Explorando a definição de smart cities, a jornada rumo à sua implementação, bem como a arquitetura necessária, este documento oferece insights valiosos sobre a transição de sistemas de gestão tradicionais para modelos urbanos mais eficientes e tecnologicamente avançados.

Educar para a sustentabilidade: Visões de presente e futuro

Este livro de 2020 aborda diferentes práticas educacionais relacionadas a sustentabilidade, ligadas à participação, cocriação e corresponsabilidade. O livro abrange a educação de forma bem ampla, incluindo modelos formais, informais e não-formais.

Este livro conta com mais de 30 autores, tornando-o muito enriquecedor a partir de diferentes perspectivas sobre o tema.

Organizadores: Edson Gradisoli, Daniele Tubino Pante de Souza, Pedro Roberto Jacobi e Rafael de Araujo Arosa Monteiro

Plano de ação para produção e consumo sustentáveis – PPCS

Este plano de ação é um trabalho realizado pelo Ministério do Meio Ambiente. Este plano busca mudar a cultura de produção e consumo no país, a partir de ações governamentais e não governamentais, buscando valorizar esforços que tenham por base o bem público, e os princípios da parceria e da responsabilidade compartilhada.

Essas são as 6 estratégias prioritárias que o plano apresenta:

  1. Educação para o Consumo Responsável;
  2. Compras Públicas Sustentáveis;
  3. Agenda Ambiental na Administração Pública;
  4. Aumento da Reciclagem;
  5. Varejo Sustentável;
  6. Construções Sustentáveis.

ODS PARA CIDADES SUSTENTÁVEIS

A Associação Brasileira dos Profissionais pelo Desenvolvimento Sustentável (ABRAPS) criou o Grupo de Trabalho sobre Cidades Sustentáveis, trabalhando questões relacionadas a mobilidade urbana, arquitetura sustentável e urbanismo, entre outros temas. Em 2020, este grupo desenvolveu o Projeto Cidades Sustentáveis, com o objetivo enfatizar o papel dos governos locais, alinhados com a agenda 2030 e compartilhar o conhecimento de profissionais de diversas áreas que atuem dentro desta temática.

Este documento trás o resultado deste trabalho, divulgando iniciativas, projetos e ideias de diferentes profissionais em torno da busca por cidades sustentáveis.

Autor: ABRAPS: GT Cidades Sustentáveis – Núcleo Rio de Janeiro

Benefícios Econômicos e Sociais da Expansão do Saneamento no Brasil

O saneamento básico é um direito garantido a todos os brasileiros pela Constituição, definido pela Lei nº 11.445/2007. Mesmo assim, segundo números do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), divulgados em 2020 e referentes a 2018, quase 100 milhões de brasileiros não têm acesso ao esgotamento sanitário e quase 35 milhões não têm acesso à água tratada.
O estudo elaborado pelo Instituto Trata Brasil analisa a evolução do saneamento entre 2004 e 2016 no país, focando nos reflexos gerados sobre a economia e fazendo uma projeção dos benefícios sociais e econômicos para a população a partir da universalização do saneamento no longo prazo.

Autor: Instituto Trata Brasil

Empresas e ODS: priorizando as ações sustentáveis de maior retorno econômico, social e ambiental para a humanidade

Em 2015 a ONU lançou a Agenda 2030, contendo os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Especialistas do mercado e a própria ONU defendem que esses objetivos não poderão ser alcançados sem o envolvimento, além dos governos, de ONGs e empresas do setor privado.
Pedro Saad, nosso parceiro do Observatório Mundial, em sua Tese de Doutorado busca propor um método que ajude as empresas no processo de tomada de decisão das ações de sustentáveis a serem adotadas.

Autor: Pedro Fernandes Saad

ENSINO HÍBRIDO: Desafios e possibilidades em tempos de pandemia – COVID-19

Devido a pandemia do COVID-19, as escolas tiveram que se adaptar a realidade do ensino remoto como forma de manter a educação e em seguida ao ensino híbrido. Este EBOOK organizado pela Andréia de Bem Machado aborda os desafios e as possibilidades da prática docente neste modelo de ensino híbrido.

O estudo é de extrema relevância para compreendermos de que modo as escolas se adaptaram a nova realidade e pensarmos qual é o futuro da educação. Será que após a pandemia, quando for seguro para todos retornarem presencialmente as escolas, será o fim do ensino híbrido ou esta é uma prática que veio para ficar?

Organizadora: Andréia de Bem Machado
Editora: GRADUS

Baixe o e-book abaixo:

Mobilidade por Bicicleta no Brasil

O livro do Programa de Pós-Graduação em Urbanismo da UFRJ (PROURB/UFRJ) aborda a realidade de ciclistas em 10 das mais importantes cidades brasileiras, um desdobramento da pesquisa “Perfil do Ciclista Brasileiro” (2015), uma pesquisa inédita sobre esse tema.

Hoje, no Dia Mundial Sem Carro, trazemos esse livro porque repensar a organização e estrutura da mobilidade no Brasil e como dito no prefácio do livro por André Trigueiro, “A “magrela” jamais será a solução para todos os problemas de mobilidade, mas sem dúvida alguma, a melhoria da mobilidade passa por ela.”

Organizadores do livro: Victor Andrade, Juciano Rodrigues, Filipe Marino e Zé Lobo.

Clique aqui e veja o livro completo